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01-04-2003

Percussão deliciou crianças e adultos


Anadia

Na Santa Casa da Misericórdia de Anadia Círculo de percussão deliciou crianças e idosos Catarina Cerca O ritmo dos tambores, das pandeiretas e das claves proporcionou a passagem de um dia bem diferente na Santa Casa da Misericórdia de Anadia. A experiência foi levada a cabo, no passado dia 21 de Maio, pelo Círculo de Percussão. O músico e baterista Urbano Oliveira foi o responsável e mentor desta iniciativa, que existe em Portugal há apenas um ano, mas que já está a dar os seus frutos na área da musicoterapia. A música ao serviço da saúde Durante a manhã, a acção esteve voltada para as camadas mais jovens, pelo que dezenas de crianças e jovens utentes desta instituição, nas valências de Jardim de Infância e ATL se deliciaram a gastar as suas energias, numa experiência inédita, para todas elas. Durante mais de duas horas, tocaram efusivamente os vários instrumentos musicais, tal como aconteceria, já da parte da tarde com os mais idosos que também tiveram o direito de experimentar esta nova forma de terapia. Assim, dezenas de utentes que frequentam as valências de Centro de Dia e Lar da Santa Casa de Anadia, bem como algum pessoal auxiliar e técnico puderam deliciar-se a conviver alegremente durante o período que durou a sessão. Aproximadamente, durante duas horas, muitas dezenas de “jovens” mais velhos experimentaram o ritmo dos tambores, das pandeiretas e das claves. Todos dispostos em círculo, viveram a experiência da percussão, uma vez que a cada participante foi distribuído um instrumento (tambor, pandeireta, clave) para que, em conjunto, todos executassem, sob orientação do professor, diversos jogos rítmicos. Palmas, gargalhadas e um ambiente muito animado, foram, pouco a pouco, tomando conta da sala, numa experiência que proporcionou a todos os participantes, ainda que, sob a forma de actividade lúdica, um agradável convívio social e musical que, segundo o responsável, Urbano Oliveira, “funciona como um excelente tónico para o sistema nervoso aliviando o stress e a depressão”. Na realidade, na sala, o som dos ruidosos tambores não provocaram descontentamento ou sinais de mau estar, mas, sim, as mais variadas expressões de contentamento, diversão e felicidade, patentes nos rostos de todos idosos. Uma terapia onde não é necessário saber música para participar A JB, Urbano Oliveira sublinharia ainda que “com esta iniciativa, procuramos reunir as pessoas para tocar instrumentos de percussão”. Uma iniciativa que visa, essencialmente, “juntar as pessoas e fazer com que estas sintam bem estar, alegria, num propósito comum – tocar em grupo”, ainda que com a vantagem de “não ser necessário saber música para participar”, destacou aquele responsável. No fundo, um momento que proporcionou aos participantes experimentar o ritmo e o poder da música como terapia complementar ou alternativa, em particular os tambores e outros instrumentos de percussão. Uma terapia já confirmada por investigadores americanos, estando a ser adaptado por terapeutas, psicólogos e neurologistas de todo o mundo, nomeadamente em casos relacionados com a doença de Alzheimer. Segundo ainda Urbano Oliveira, trata-se de uma actividade que “deveria fazer parte da nossa higiene diária”, não só porque “nos limpa e liberta de energias negativas”, mas porque “nem sempre o melhor remédio está na farmácia”. Daí que também esta experiência acabe por resultar de forma diferente junto dos jovens e dos mais idosos. Por um lado, permite que os mais jovens (crianças e jovens) experimentem as potencialidades dos ritmos musicais e desenvolvam agradáveis convívios, ficando mais eufóricas e despejando a sua hiperactividade durante as sessões, enquanto que os idoso reagem de forma diferente: “ficam mais sensibilizados e gratos por estes momentos, que lhes geram sensações de bem estar, sentimentos positivos, de partilha e grupo”, avançou o mentor do projecto. Mas, no fundo, todos reagem muito bem já que a experiência não requer conhecimentos musicais ou técnicas especiais, podendo todos colaborar activamente. Uma iniciativa que acaba por colocar a música ao serviço da saúde e tem encontrado muita receptividade na zona norte do país, podendo as experiências terem lugar nos mais variados locais (jardins de infância, estabelecimentos de ATL, centros de dia, lares, termas, escolas públicas e privadas, hospitais, clínicas, associações, colónias balneares, foruns, câmaras municipais, congressos, empresas) entre outros, como sublinhou aquele responsável. Quem é Urbano Oliveira Responsável e mentor desta iniciativa, é músico, baterista, com formação em Drum Circle, nos EUA. Autor de três publicações didáticas para bateria (dois livros e um CD) é também professor no Conservatório de Tavira, membro da SPA – Sociedade Portuguesa de Autores, do PSA- Percussive Arts Society e da ANTA – American Music Terapy Association, Inc. Pela sua experiência e excepcional versatilidade, tocou e gravou com vários cantores, orquestras e grupos portugueses, para além da sua actividade como músico, realizando, também, desde 1996, um pouco por todo o país, workshops e acções de formação que, colmatando assim uma lacuna que os jovens, profissionais e amadores, sentem em termos de formação e informação nesta matéria. Urbano Oliveira pode ainda ser visitado no site: www.urbanodrums.com (29 Mai /12:48)

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